sexta-feira, 12 de setembro de 2014

TRANSBORDAR

"Sua alma doente de pensamentos sobrecarregados, inundou-me o corpo e acabei transbordando-me no chão de minhas insensatas loucuras. Vomitei suas palavras mal interpretadas pela minha consciência transbordada e acabei entrando de volta para sua percepção, analisando suas portas nunca vistas e nunca abertas. Percebi que cada centímetro do chão de sua mente é um passo a menos para a lucides, e acabei deixando-me levar para as portas sem fim de suas loucuras, entrando cada vez mais no seu submarino submerso de intensas sensações. Aprofundei-me em seu corpo perdido de hematomas sentidos, e percebi que sua superfície é tão supérflua a ponto de não existir. Vi em seus olhos um imenso chão sem fim em que caminhas sem rumo e sem destino, ultrapassando seus limites com o feroz desejo de encontrar a sensação que lhe transmita aconchego para dormir em paz em seus colchões que te levam a vagar por diversos mundos em seu subconsciente. Em seu sonhos, viaja para tempos do passado, que nem sabes qual é. Só sentes e vai para cada lugar que acha que tem que estar. Encontrando assim almas perdidas que dizem-te coisas que, na maioria das vezes, não entendes e corre para perto de alguma resposta sensata. Seu passado inexistente nos dias de hoje perseguem-te e nem imagina-te"

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